Dizia Platini, Presidente da Uefa, que em dois anos discursou mais vezes do que marcou livres em toda a sua carreira. É pena que não tenha tanto jeito para discursar como tinha para marcar livres!
Vem isto no seguimento da sua última proposta: Criar um tecto salarial e um limite pré-estabelecido para os gastos de um clube de futebol. Procurando, assim, “inverter uma “tendência perversa” das instituições europeias para considerar o futebol profissional como uma actividade económica como outra qualquer”.
Platini, confesso, comove-me pela pureza do seu coração! Como também me comove a sua vontade, quase obsessiva, em participar na gestão dos Clubes! Há-de haver algo que justifique tamanha barbaridade. E, se pensarmos bem, verificamos que apenas existe uma razão para este intervencionismo desmedido, ou seja, é Francês! E, como bom francês que é, a estupidez está implícita.
Espero bem que esta proposta não seja aprovada, não só pelo princípio da liberdade que está em causa (clubes, jogadores, etc.), mas, também, pelo bem do jogo.