A reorganização da extinta DGV (Direcção Geral de Viação) demonstra bem as capacidades do Governo Socialista. A DGV (que até nem funcionava assim tão mal, tendo em conta que era um Organismo do Estado) dividiu-se em dois novos Institutos, resultando em milhares de multas prescritas e total descoordenação entre os sistemas informáticos.
Até admito que o espírito da reforma tenha sido o melhor, que o objectivo passa-se por especializar vários Institutos em várias matérias, que visa-se reforçar o efeito disciplinador da fiscalização, mas na prática o que acontece está bem longe do previsto. Mais, assiste-se a uma total descoordenação. Diz o ditado “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”, nada me parece mais acertado para rotular este novo Instituto.
Os Socialistas desde sempre caíram no mesmo erro, ou seja, fragmentarem tudo que mexe. Se há casos em que isso possa resultar, muitos há que estão longe de ser um sucesso. Para além do aumento dos custos, inerentes à divisão.
O mínimo exigível passava pela coordenação do sistema informático dos dois Organismos, mas nem isso foi conseguido. Lamentável!
Não sei se esta divisão foi feita no âmbito do SIMPLEX, mas suponho que sim. Objectivo conseguido. Ora, qual a melhor maneira de acabar com a burocracia? Fácil, é eliminar o próprio Organismo. Muito simples! Claro que isso tem os seus custos, como milhares de multas a prescreverem, funcionários pagos para não trabalharem, acumulação de processos, etc.
Quem viu a entrevista* de Sócrates (à SIC Noticias) e tem por hábito a leitura diária de Jornais, possivelmente estará com o mesmo sentimento que eu: Esquizofrenia!
*Campanha eleitoral;
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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