Márcio Pochmann, defende que "Os brasileiros mais ricos deveriam pagar um imposto extra sobre suas fortunas ou heranças para reduzir as desigualdades sociais e de renda no país".
O Imposto sobre as grandes fortunas, ao contrário do que se possa pensar, não tem razão de ser: I) Porque não resolve nada. II) Porque cria um clima de desconfiança no investidor. III) Inverte a verdadeira questão. IV) Fomenta a fuga ao fisco.
O problema de Márcio Pochmann, e outros, é que parte de um principio errado, isto é, do pressuposto que quem ganha dinheiro, e gera riqueza, é criminoso. Tristemente, o lucro continua a ser visto como um filho do diabo! O Estado não tem que se preocupar com quem ganha dinheiro - quando muito, pode é ficar feliz - e, muito menos, tributar alguém com o fundamento de ter dinheiro em excesso! Com quem o Estado se deve realmente preocupar, é com quem não tem dinheiro. Deve, para o efeito, criar condições para que o Pobre possa ser Rico (não entender como subsídio). A Esquerda acredita, incondicionalmente, que a solução passa por "atrasar" o Rico. Ora, não teria muito mais lógica "empurrar" o Pobre para perto do Rico, em vez do contrário?
Naturalmente, que o Rico terá sempre que pagar mais que o Pobre (principio da proporcionalidade). Isso, por cá, já acontece (Veja-se os escalões do I.R.S - ainda que estes, a meu ver, não sejam perfeitos). O que não faz sentido, é taxar para além do razoável, como acontece no Imposto sobre as grandes fortunas.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
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