"Em causa está a admissão do FC Porto na Liga dos Campeões". Toda esta história, digna de uma telenovela Mexicana, cheira mal. Criou-se, aparentemente do nada, um triangulo de interesses, que pouco ou nada serve o futebol. Em qualquer jogo, o Futebol não é excepção, o clima de desconfiança é terrível. Não só porque afasta as pessoas do Jogo, como ficam criadas as condições para que, a qualquer momento, se ponha tudo em causa, se questione tudo.
Os intervenientes desta "palhaçada" são 3, a saber: F.C.Porto, UEFA e, estranhamente, S.L.Benfica. Mas, vamos por partes.
Primeiro, o Departamento Jurídico do Porto falhou. Pior, cometeu um erro crasso, que quase custava a entrada na Liga dos Campeões. Até trânsito em julgado, até prova em contrario, existe presunção de inocência, ok. Contudo, a meu ver, o F.C.P ao não recorrer da decisão do órgão Jurisdicional da Liga aceitou a condenação, admitiu que, de facto, cometeu um ilícito. Se assim não fosse, o FCP não se conformava e naturalmente recorria da decisão. Até por uma questão de imagem. Se o mesmo se passasse com o SPORTING, como sócio, exigia o recurso. Nem me passaria pela cabeça outra coisa. Aliás, o FCP, ao não recorrer, viu-se envolvido noutro processo (o tal que quase custava a entrada na Liga dos Campeões). E é aqui que entra a UEFA.
Segundo, a UEFA, assim como o Departamento Jurídico do FCP, ainda que por motivos diferentes, também falhou. Deu sempre a ideia que andava aos papéis, não sabendo bem o que fazer. Se o objectivo era cultivar uma imagem de transparência nas competições Europeias, pois bem, falhou redondamente. Aplicar retroactivamente uma lei é grave, como já aqui o disse a UEFA não demonstrou respeito pela segurança jurídica, um dos pilares que deve estar bem patente em qualquer Instituição. Mais grave, a UEFA transmitiu sempre a ideia que queria agradar gregos e troianos, nunca tomou uma posição forte que eliminasse o mal pela raiz, preferiu sempre andar ao sabor do vento. Aliás, o sentimento que fica é que todo este processo foi decidido muito antes de chegar à Imprensa. Do género, "pá, nós vamos condenar o FCP, mas depois eles recorrem e volta tudo ao normal. O importante é passar a imagem de Órgão responsável e transparente". Independentemente das "clubites", seria uma tremenda injustiça que o FCP não participasse na L.C. Por uma razão muito simples, ou seja, pela ilegalidade do acto (retroactividade da lei).
Terceiro, o Benfica. Um interveniente desesperado pelos Euros da L.C, capaz de tudo - então se implicar denegrir o FCP, ainda melhor - pela entrada na liga milionária. Já me passou pela cabeça que Luis Filipe Vieira, fortemente contestado por muitos Benfiquistas, tenha optado por uma politica à Pinto da Costa. Ou seja, a linha de pensamento será a seguinte: "se começo a ser atacado, a minha liderança está em causa, o melhor a fazer é criar um inimigo, uma distracção". Assim terá pensado LFV? Pinto da Costa fez o mesmo quando assumiu a Presidência do FCP, na altura apontou as armas a Lisboa, criando um sentimento de união no combate ao "inimigo". Ainda que considere uma estupidez, a verdade é que deu resultados. (apesar de não sabermos os métodos utilizados).
Com a última decisão da UEFA, o Benfica acabar por perder uma óptima oportunidade para estar calado. A ver próximos desenvolvimentos...
Os intervenientes desta "palhaçada" são 3, a saber: F.C.Porto, UEFA e, estranhamente, S.L.Benfica. Mas, vamos por partes.
Primeiro, o Departamento Jurídico do Porto falhou. Pior, cometeu um erro crasso, que quase custava a entrada na Liga dos Campeões. Até trânsito em julgado, até prova em contrario, existe presunção de inocência, ok. Contudo, a meu ver, o F.C.P ao não recorrer da decisão do órgão Jurisdicional da Liga aceitou a condenação, admitiu que, de facto, cometeu um ilícito. Se assim não fosse, o FCP não se conformava e naturalmente recorria da decisão. Até por uma questão de imagem. Se o mesmo se passasse com o SPORTING, como sócio, exigia o recurso. Nem me passaria pela cabeça outra coisa. Aliás, o FCP, ao não recorrer, viu-se envolvido noutro processo (o tal que quase custava a entrada na Liga dos Campeões). E é aqui que entra a UEFA.
Segundo, a UEFA, assim como o Departamento Jurídico do FCP, ainda que por motivos diferentes, também falhou. Deu sempre a ideia que andava aos papéis, não sabendo bem o que fazer. Se o objectivo era cultivar uma imagem de transparência nas competições Europeias, pois bem, falhou redondamente. Aplicar retroactivamente uma lei é grave, como já aqui o disse a UEFA não demonstrou respeito pela segurança jurídica, um dos pilares que deve estar bem patente em qualquer Instituição. Mais grave, a UEFA transmitiu sempre a ideia que queria agradar gregos e troianos, nunca tomou uma posição forte que eliminasse o mal pela raiz, preferiu sempre andar ao sabor do vento. Aliás, o sentimento que fica é que todo este processo foi decidido muito antes de chegar à Imprensa. Do género, "pá, nós vamos condenar o FCP, mas depois eles recorrem e volta tudo ao normal. O importante é passar a imagem de Órgão responsável e transparente". Independentemente das "clubites", seria uma tremenda injustiça que o FCP não participasse na L.C. Por uma razão muito simples, ou seja, pela ilegalidade do acto (retroactividade da lei).
Terceiro, o Benfica. Um interveniente desesperado pelos Euros da L.C, capaz de tudo - então se implicar denegrir o FCP, ainda melhor - pela entrada na liga milionária. Já me passou pela cabeça que Luis Filipe Vieira, fortemente contestado por muitos Benfiquistas, tenha optado por uma politica à Pinto da Costa. Ou seja, a linha de pensamento será a seguinte: "se começo a ser atacado, a minha liderança está em causa, o melhor a fazer é criar um inimigo, uma distracção". Assim terá pensado LFV? Pinto da Costa fez o mesmo quando assumiu a Presidência do FCP, na altura apontou as armas a Lisboa, criando um sentimento de união no combate ao "inimigo". Ainda que considere uma estupidez, a verdade é que deu resultados. (apesar de não sabermos os métodos utilizados).
Com a última decisão da UEFA, o Benfica acabar por perder uma óptima oportunidade para estar calado. A ver próximos desenvolvimentos...
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