Quer José Paulo de Carvalho, quer Luis Mota Campos, sobre a debandada que vai no CDS/PP, parecem querer demonstrar o que os move na política. Convocar uma conferência de imprensa para anunciar a entrega dos seus cartões de militante é, além de infantil, de uma mesquinhez gritante. Se a estratégia passava por beliscar a imagem de Paulo Portas, então, foi muito mal pensada e, diga-se, pouco inteligente. No fundo, o grande prejudicado com todo este folclore é um, somente um, ou seja, o CDS/PP. É o Partido que vai pagar os erros de Militantes que dão preferência à “praça pública” em detrimento dos órgãos competentes. É tão evidente que custa perceber como há quem não compreenda isto.
Mesmo eu, que sempre fui, e continuo a ser, contra as Directas, não ponho em causa o resultado extraordinário (95%) de Paulo Portas. Argumentar que estamos perante algo que se assemelha a uma votação Norte – Coreana é, além de falso, pouco sério e, atrevo-me a dizer, irresponsável. Em bom rigor, JPP e LMC sabem que Paulo Portas é intelectualmente mais forte. Daí terem optado pelo ataque pessoal. E é exactamente neste ponto que falham. Não concordar com o Líder do Partido (ou a sua equipa) parece-me uma situação normal, principalmente no CDS (que abrange várias tendências). Agora, é por e para isso que existem Conselhos Nacionais e Congressos Nacionais. São o palco para os Militantes discordarem e exporem os seus pensamentos. Não é preciso berrar, nem, muito menos, montar um circo (de 5ª categoria, por sinal) para dizer umas quantas atrocidades. É lamentável que no meio de todo este cenário estejam presentes pessoas que assumem, ou assumiram, altos cargos da Nação – a estas é exigível muito mais responsabilidade. Com a agravante que JPP ao não abandonar a bancada parlamentar está, novamente, a prejudicar o CDS. E, mais uma vez, a meu ver, demonstra ser pouco inteligente a nível de estratégia politica. No fundo, a imagem que fica na opinião pública é que JPP é um “agarrado à cadeira”. Mas, quanto a isso, é um problema que só ele (e a sua consciência, já agora) pode resolver.
Mesmo eu, que sempre fui, e continuo a ser, contra as Directas, não ponho em causa o resultado extraordinário (95%) de Paulo Portas. Argumentar que estamos perante algo que se assemelha a uma votação Norte – Coreana é, além de falso, pouco sério e, atrevo-me a dizer, irresponsável. Em bom rigor, JPP e LMC sabem que Paulo Portas é intelectualmente mais forte. Daí terem optado pelo ataque pessoal. E é exactamente neste ponto que falham. Não concordar com o Líder do Partido (ou a sua equipa) parece-me uma situação normal, principalmente no CDS (que abrange várias tendências). Agora, é por e para isso que existem Conselhos Nacionais e Congressos Nacionais. São o palco para os Militantes discordarem e exporem os seus pensamentos. Não é preciso berrar, nem, muito menos, montar um circo (de 5ª categoria, por sinal) para dizer umas quantas atrocidades. É lamentável que no meio de todo este cenário estejam presentes pessoas que assumem, ou assumiram, altos cargos da Nação – a estas é exigível muito mais responsabilidade. Com a agravante que JPP ao não abandonar a bancada parlamentar está, novamente, a prejudicar o CDS. E, mais uma vez, a meu ver, demonstra ser pouco inteligente a nível de estratégia politica. No fundo, a imagem que fica na opinião pública é que JPP é um “agarrado à cadeira”. Mas, quanto a isso, é um problema que só ele (e a sua consciência, já agora) pode resolver.
É triste, aliás, muito triste, quando vemos Militantes de saída, até porque a quantidade não abunda. Contudo, a meu ver, não é menos verdade que só faz falta quem cá está.
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