domingo, 24 de fevereiro de 2008

Gestão de tempo

Fruto da recente reforma parlamentar, os debates com o Primeiro-Ministro estão bem mais interessantes.Não no conteúdo das respostas de Sócrates, mas sim no debate directo. Este modelo, que se assemelha ao “Question Time” Britânico, ainda que com substanciais diferenças, permite confronto e debate aberto. Embora possa também ser um promotor de Show Off – a tentação é forte, julgo – acredito que é melhor que o anterior.

Relativamente às mudanças:
- Os debates passaram de mensais para quinzenais e constituem, agora, uma sessão de perguntas;
- Alternância na sessão de abertura;
- Fase de perguntas;
- Mudança nos tempos;

Para que conste, em comparação como o anterior regime, sou favorável a este modelo.Agora,é precisamente nos tempos que residem as minhas dúvidas acerca dos benefícios deste novo regime. Assim, cada bancada tem um tempo global para as suas perguntas, podendo utiliza-lo de uma só vez ou não. Assim, o PS e o PSD dispõem de 9 minutos, o CDS/PP e o PCP de seis, BE de 5 e PEV de 3. Ora, é neste ponto que – a meu ver – os Partidos com menos Deputados ficam a perder. Enquanto que no anterior regime havia 3 voltas, a primeira de 5 minutos e as seguintes de 3, actualmente o máximo que um Partido como, por exemplo, o CDS/PP pode utilizar resume-se a 6 minutos. Ou seja, perdeu 5 minutos!
Faço este Post sem grandes dados ou certezas, mas, porque me parece mais Democrático e Justo, uniformizar os tempos parece-me boa ideia! Irei investigar…

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