sábado, 31 de maio de 2008

Selvagens

Reclamam que o dinheiro realizado na venda do que pescam não chega para suportar as despesas, no entanto Pescadores destruíram peixe armazenado na lota de Matosinhos !

E a Polícia, não actua?

Toda esta situação é nojenta...

A mentira

Os Pescadores - devido ao aumento do preço dos combustíveis - estão em greve. Quando recorrem a esse Direito (Direito Constitucionalmente protegido), não concordo, mas aceito a legitimidade. Não posso é aceitar, muito menos fechar os olhos, que os Pescadores bloqueiem os acessos à DocaPesca, assim como impeçam os comerciantes da venda do Pescado. Isto já me parece grave, e, consequentemente, um atentado à Democracia.
Que os Pescadores reivindiquem o preço do gasóleo, muito bem. Também não gosto de pagar quase 1,5€/L pela gasolina que o meu carro consome, daí insistir na necessidade de baixar o ISP e/ou o IVA. Agora, a minha reclamação não me dá o Direito, e ainda bem, de bloquear os acessos à Galp ou BP (outras, se o preferirem). Os Pescadores com esta atitude perdem, além da dignidade, toda a legitimidade. Quando os vemos, muito solidários, a comunicar que vão "oferecer" o Peixe a Instituições de Solidariedade, só me ocorre um pensamento: Também sou muito bom a dar aquilo que não é meu.
Curiosamente, os Pescadores são os que menos sentem no bolso (ao nível profissional) o aumento do preço dos combustíveis. Primeiro, porque, desde logo, recebem um subsídio do Estado em que o preço por Litro lhes custa 0,77€. Ora, como podem imaginar, é uma grande ajuda (suportada por todos nós). Segundo, porque a U.E estabelece quotas para a apanha do Peixe (que Portugal tenta que se cumpram). Obviamente, o Português é especialista na matéria, ninguém cumpre estas imposições, o que origina 2 problemas: I) menos Pescado; II) Fuga ao fisco (se não é declarado, não é tributado). Mais, como o Pescador não declara no Porto o que pescou, não esgota a quota que tem por ano (o que equivale a dizer que vende mais peixe do que seria normal, ou seja, mais dinheiro ganha). Nada tenho contra o facto de ganharem mais - até pelo contrário - o que já não posso admitir é que prejudiquem os recursos naturais, não paguem Impostos e, ainda, chorem baba e ranho na Televisão.
Está mal a Administração Fiscal que não consegue fazer um raciocínio simples, isto é, comparar o valor declarado com os bens adquiridos. Não me parece normal que alguém que declara 500€/mês consiga adquirir carros topos de gama, habitações milionárias, etc. Que se investigue!

Se os Pescadores estão assim tão revoltados, a solução só pode ser uma: Se o preço do gasóleo aumenta, aumentem também o preço do Peixe! Ainda por cima, têm a sorte de viver no País que mais peixe consome na U.E. Aumente-se o preço, mas também exijo que os limites sejam cumpridos e que a Administração Fiscal trabalhe (que é coisa que ultimamente não tem feito)!
Ainda, quando os Pescadores não permitem que os comerciantes vendam o Peixe, estão a violar um Direito alheio. Não só causam a deterioração do Peixe, como provocam - aos comerciantes - um gasto (sem retorno) de dinheiro. Onde está a Policia? Não intervém? Provavelmente está mais preocupada em passar multas a carros mal estacionados...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Socialismos!

Jaime Silva, Ministro da Agricultura, argumenta que "as soluções mais fáceis, como baixar impostos, são as mais populares mas não são soluções". Lamento, sinceramente, a falta de visão de mais um Ministro. Já aqui escrevi sobre as vantagens de baixar o ISP, como, por exemplo, recuperar os consumidores que atestam os seus depósitos em Espanha. Já para não falar no IVA que o Estado deixa de encaixar (devo ser dos poucos estúpidos que acha que o facto de toda a frota Luís Simões abastecer em Espanha, é uma perda gigantesca de receita para o Estado). Também devo ser estúpido por acreditar que baixar o ISP equivale a um aumento de receitas, assim como, aumenta a popularidade do Governo.
Agora, que soluções apresenta Jaime Silva? Pois bem, "uma das soluções passa pela entrada dos pescadores em áreas de negócio diferente, nomeadamente a venda, para diminuírem a margem de lucro existente entre o preço a que é pago o quilo de peixe ao pescador e aquele que é pago por quilo pelo consumidor". Ou seja, se bem percebi, não é solução baixar os Impostos, mas baixar a percentagem de lucro, já é! Surreal!!! Eliminar o Monstro não é solução! Jaime Silva é daqueles que acredita que o melhor é nivelar por baixo, isto é, importa continuar a alimentar e engordar o Estado. Com a consequência, naturalmente, de perda de poder de compra (dos Portugueses).
Estas palavras - além de representarem uma enorme patetice - são graves. Com isto, se dúvidas restassem, constata-se que Jaime Silva tem como objectivo educar os cidadãos. Em vez de atacar o Estado (o grande causador da situação em que se encontra Portugal), opta por atingir a liberdade dos cidadãos - indicando-lhes um rumo a seguir!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Menino Sócrates, escrever 100x no quadro!

Art.6.º C.C

"A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas"

Ando preocupado, como o Pinho!

Em 2000*, um barril de petróleo custava 63USD, ou seja, 70,00€ (1,00Eur=0,90USD). Já em 2008*, um barril de petróleo custa 100USD, ou seja, 65,79€ (1,00Eur=1,520USD). A gasolina, em 2000, custava 0,922€. Em 2008 atingiu 1,381€. Ora, se o preço do barril de petroleo até ficou mais barato (para nós, Europeus), alguém me consegue explicar o aumento?

*Janeiro

Vamos, todos, alimentar o Monstro!!!

Culpar a subida do preço do barril de Petroleo, dá tanto jeito para encobrir um Imposto escandaloso!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

É só fazer as contas...

Diz Manuel Pinho, Ministro da Economia, que está "muito preocupado com o aumento dos preços dos combustíveis". Não está só no anseio! Os Portugueses já o estão, faz bastante tempo. Mas, o que verdadeiramente deixa os Portugueses alarmados – mais do que o aumento do preço da gasolina/gasóleo – são os constantes ataques às suas carteiras, por parte do Estado. É inadmissível que, em 364/5 dias, 180 sejam dedicados a trabalhar para o Estado (Impostos). Este é o primeiro passo para o abrandamento da Economia, criando um clima de total desconfiança no investidor. Manuel Pinho mente, ou melhor, diz uma meia verdade, quando considera que "o preço dos combustíveis é um factor que "ultrapassa" o Governo". Não é bem isso que acontece. Ora vejamos: Se é verdade que o preço dos combustíveis está directamente ligado e condicionado aos valores que atinge o barril de petróleo, não é menos verdade que o ISP (imposto sobre produtos petrolíferos) tem um peso excessivo no preço final suportado pelo consumidor final. É muito fácil anunciar que se está muito preocupado com a diminuição do poder de compra das famílias Portuguesas, mas, infelizmente para nós, isso não faz um bom Economista. Se assim fosse, Manuel Pinho era uma mente brilhante! Diagnosticar o problema qualquer um faz – e nem é preciso ser genial – agora, o que realmente interessa passa, e muito, por prever o que vai acontecer e encontrar as devidas soluções. E é neste ponto que Pinho falha. O M.E defende que está fora de questão baixar o ISP, advogando que o País não tem capacidade para suportar tal perda de receita. Tendo em conta a actualidade, não concordo. Pelo andar da carruagem, não deve tardar muito para: I)Os Portugueses deixam de consumir combustíveis (ou reduzem ao máximo). II) Uma grande percentagem de Portugueses passa a abastecer em Espanha (onde é possível encontrar uma diferença de 0,40€/litro!!!). Naturalmente, quer uma ou outra hipótese, a consequência é uma grande perda de receita. Manuel Pinho tinha aqui uma grande oportunidade para brilhar, a dobrar. I)Porque baixar os Impostos é sempre uma medida que deixa as pessoas com um sorriso. Populista ou não, as pessoas gostam de pagar menos. II) Acredito que baixar o ISP significa um aumento de receita. Porquê? Em primeiro lugar, deixa de fazer sentido ir a Espanha abastecer. Em segundo lugar, com os combustíveis mais baratos, passa a haver mais disponibilidade financeira para gastar (nomeadamente nos combustíveis). São sobretudo estas duas razões que me levam a acreditar que baixar o ISP seria uma excelente politica, para todos!
PS: Não tenho estudos que comprovem o que acabo de escrever, apenas sustento esta tese na minha intuição. Obviamente, vale o que vale :)

Efeitos secundários

Com a vitória na Taça de Portugal, a 2ª feira sabe muito melhor.

Grande Sporting

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Vandalismo sem punição!

"Os jovens do Bloco organizaram a pintura de um mural em Lisboa, para assinalar os 40 anos do Maio de 68. "Hoje recuperámos as ideias de Maio. Porque, contra o cinzentismo das vidas usurpadas, as ruas ainda são nossas".

As ruas ainda são nossas??? Vidas usurpadas??? Mas que merda é esta?

Não é esse o caminho...

Márcio Pochmann, defende que "Os brasileiros mais ricos deveriam pagar um imposto extra sobre suas fortunas ou heranças para reduzir as desigualdades sociais e de renda no país".

O Imposto sobre as grandes fortunas, ao contrário do que se possa pensar, não tem razão de ser: I) Porque não resolve nada. II) Porque cria um clima de desconfiança no investidor. III) Inverte a verdadeira questão. IV) Fomenta a fuga ao fisco.

O problema de Márcio Pochmann, e outros, é que parte de um principio errado, isto é, do pressuposto que quem ganha dinheiro, e gera riqueza, é criminoso. Tristemente, o lucro continua a ser visto como um filho do diabo! O Estado não tem que se preocupar com quem ganha dinheiro - quando muito, pode é ficar feliz - e, muito menos, tributar alguém com o fundamento de ter dinheiro em excesso! Com quem o Estado se deve realmente preocupar, é com quem não tem dinheiro. Deve, para o efeito, criar condições para que o Pobre possa ser Rico (não entender como subsídio). A Esquerda acredita, incondicionalmente, que a solução passa por "atrasar" o Rico. Ora, não teria muito mais lógica "empurrar" o Pobre para perto do Rico, em vez do contrário?
Naturalmente, que o Rico terá sempre que pagar mais que o Pobre (principio da proporcionalidade). Isso, por cá, já acontece (Veja-se os escalões do I.R.S - ainda que estes, a meu ver, não sejam perfeitos). O que não faz sentido, é taxar para além do razoável, como acontece no Imposto sobre as grandes fortunas.

Bem visto

"Mas a razão por que mais sinto repúdio e aversão é pelo facto de por cada litro de gasolina que meto na minha chocolateira, 1€ vai para o estado - essa máquina sugadora e cheia de folgas - e o resto fica para a gasolineira. Por isso quando se diz que a gasolina subiu 3 cêntimos, ela, na realidade, só subiu 1 cêntimo. O estado é que decidiu meter mais 2 ao bolso"

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A verdadeira razão...


...Que me leva a acreditar que Pedro Passos Coelho vai ganhar as directas!

*Filipa Martins - Mandatária Nacional para a Juventude.

Curiosamente...

...A desculpa - esfarrapada, como seria de imaginar - consegue ser pior que o próprio acto.

É dos livros (pelo menos, dos de Direito) que a ignorância ou desconhecimento da Lei,quando se pratica um acto ilícito, não serve de desculpa. Quando for tomar o café da manhã, aqui no café ao lado do escritório, aproveito para matar as saudades de 2007 e fumo 1 cigarro. Pelos vistos, posso sempre alegar que desconhecia a proibição! Que dá vontade, dá...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

O que vamos perder...



É, de facto, uma faca de "dois legumes"!

O triste fim do Boavista?

"A Comissão Disciplinar da Liga puniu o Boavista com descida de divisão e uma multa de 180 mil euros, por coacção sobre diferentes equipas de arbitragem na época 2003/2004. No âmbito do mesmo processo, conhecido como Apito Final, o FC Porto foi sancionado com a perda de seis pontos, por tentativa de corrupção, e o seu presidente suspenso por dois anos, enquanto a União de Leiria foi punida com perda de três pontos".

Se para o Porto e Leiria tudo fica exactamente igual - o primeiro é Campeão, o segundo já tinha "assegurado" um lugar na II Liga - o mesmo não se pode dizer do Boavista. Esta decisão, tendo em conta a actual situação em que se encontra o clube, pode bem acarretar o fim do BFC.
O Correio da Manhã, na edição de ontem, já anunciava a decisão. Por acaso, ou não, bateu certo. Muito estranho...

Lirismo...

"mais vigilância económica para garantir maior competitividade e estabilidade financeira aos grupos económicos, maior supervisão orçamental para pressionar à liberalização de serviços públicos"

Aprecio, não deixando de considerar uma perfeita palermice, esta forma apaixonada com que os Comunistas divulgam ao Mundo as suas ideias Politicas. O Comité - repleto de valores Democráticos (Ilda Figueiredo que o diga) - há muito que descobriu os grandes causadores da desgraça em que o País mergulhou (que úteis que eles são). Não fossem esses Capitalistas e Liberais, todos filhos de Lucifer, e Portugal sería um sitio bem mais agradavél. O PCP acredita mesmo - qualquer tentativa de explicação é perda de tempo - que o Estado deve ser parte integrante das nossas vidas, ou seja, deve ter um peso ainda maior do que o que já possui. Realmente, o que faz falta é mesmo mais Estado! Talvez, aqui o Bernardino pode partilhar a sua experiência, se Portugal fosse Politicamente semelhante à Coreia do Norte, seríamos Todos muito mais felizes!Por lá o Estado controla tudo e, ao que parece, ninguém se queixa e todos vivem em harmonia! Podemos, também, sonhar com um regime, igualmente perfeito, como Cuba. Não! Esse também já não é perfeito. Consta que cederam ao Capitalismo - esse grande malvado - o Estado até já deixa os seus Cidadãos usarem telemóvel. Fracos...
O que faz mesmo, mas mesmo, falta é "na organização económica, a propriedade social sobre os principais meios de produção, uma direcção planificada da economia combinada com a iniciativa e directa intervenção das unidades de produção e dos trabalhadores, a coexistência de formas de organização estatais, autogeridas, cooperativas, colectivas, familiares e individuais..."
Sim, essa coisa de acabar com a Burocracia, que a Direita tanto defende, não é mais do que o "agravamento da exploração". "Por isso, teremos maiores tensões sociais e mais lutas para defender direitos sociais e laborais".

Também publicado Aqui!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Anyone?

Alguém pode informar a classe Jornalística que as armas podem ser de destruição massiva e não de destruição maciça?

Leitura recomendada

Via Papel Pedra Tesoura, do Tiago Loureiro, cheguei a "The road to serfdom". Um livro, e um autor, que este Blog recomenda.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Artista do ano

Artista do ano

A liga Portuguesa no seu melhor...

"A Liga está a investigar o modo como Yannick festejou o golo do triunfo do Sporting em Paços de Ferreira. Após o remate acrobático que resultou no tento leonino, o avançado mandou calar os adeptos locais com o dedo indicador encostado à boca e depois fez uma careta numa resposta a cânticos racistas oriundos das bancadas".

Djálo arrisca ser suspenso por ter festejado um golo!!! Todas as jornadas (e não é exagero), vários jogadores, de todo o Mundo, festejam os seus golos desta forma - mandar calar. Qual é o problema? Como Adepto, não poucas vezes, já fui alvo deste gesto. É chato? É sim senhor! Quero punir o autor? Obviamente que não! São situações que fazem parte do futebol.
Quanto às caretas, Djálo e Miguel Veloso festejam desta forma - desconheço as razões - à vários jogos. Mais uma vez, a Liga demonstra incompetência! Basta ver na televisão.Agora, é proibido festejar um golo com uma careta? O mais engraçado, segundo divulga o Record, é que a careta foi uma espécie de resposta aos cânticos racistas oriundos da BANCADA!!! Ora, Djálo, para além de ser estupidamente insultado, ainda se arrisca a ser suspenso! Fantástico...

A única razão que encontro para esta investigação, reside no facto de faltar uma jornada para o fim do campeonato e o SPORTING apenas precisar de um ponto/empate para alcançar um lugar na próxima Liga dos Campeões.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

É bom...mas podia ser melhor!

"A proposta do PSD, relativa à abertura das grandes superfícies comerciais nas tardes de domingo e feriados, foi aprovada, após o debate na Assembleia da República".

Uma boa proposta do PSD. Podia ser melhor, mas, ainda assim, é uma lufada de ar fresco. A parte em "que cabe aos municípios a decisão sobre estas questões" é que me parece destituída do sentido que o PSD quis implementar, ou seja, "Desregulamentar, liberalizar e descentralizar". O PSD, com receio que a proposta não fosse aprovada, falhou precisamente neste ponto. Quando se pretende liberalizar o sector, como o PSD aparentemente deseja, não há espaço para vacilos. Não se pode, nem deve, fazer uma "meia liberalização". Ou se faz algo com pés e cabeça ou não se faz nada, agora propor que as grandes superfícies comerciais possam abrir aos Domingos e feriados e depois condicionar essa mesma abertura aos critérios das Autarquias Locais, parece-me despropositado. Ao fim ao cabo, será o mesmo que oferecer a alguém um carro mas decidir quando e como é que o pode utilizar!

O Estado não tem que andar preocupado com as relações familiares. Nem tem que se preocupar com o facto de as Pessoas passarem menos tempo em Familia - argumento usado para combater a abertura dos SuperMercados. Se quero passar tempo com a minha familia é exactamente porque quero e não porque o Estado acha que devo.

O PSD - ainda com resquicios do Menezismo - com este tipo de propostas demonsta o porquê de ser Liberal. Diz que é moda...